um poema que eu gosto.
Eles já estão dormindo, então agora posso escrever sem medo. Agora eu posso acordar de verdade, viver com a adrenalina nas minhas veias. Quando eu coloco meus fones e visito O Grupo, é quase como se houvessem milhares de mim. Milhares de pessoas que sentem o que eu sinto, que veem o que eu vejo.
É uma sensação que eu nunca tinha enfrentado antes. Sabe quando você vai embarcar pela primeira vez no avião e fica com medo de cair? De tudo dar errado? Mas depois você entra e... Vê tudo de cima. Um mundo sob seus pés e você acima daquilo tudo, contemplando na quietude da noite as luzes que piscam abaixo. É essa a sensação. De estar sobrevoando algo que eu tinha medo, mas que agora eu vejo que é fascinante.
E mentiroso.
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija
Andei mais adiante e vi um Lago, no qual meu reflexo começou a se desvanecer. Então, no fundo, coloquei nosso bem mais precioso.
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