um quadro que eu gosto.

 Sempre fui fascinado por quebra-cabeças. Tanto é que meu pedido de casamento foi um enigma para o meu noivo. Nós andamos por aquele lugar paradisíaco e foi quando eu percebi que poderia ficar preso ali com ele, para sempre.

Era quase como nosso paraíso perdido. 

Mas, depois, foi como antes. Os dias brancos, pretos, cinzas e monótonos no meio dos livros e dos quebra-cabeças. Eu o amo, eu a amo. Mas amar não é mais o suficiente. Eu me sinto vazio. Mas não como se faltasse algo, como se nunca tivesse havido nada em primeiro lugar. O amor deles não me sustenta. 

E Eles me disseram que eu posso me sentir diferente, que eu posso me deixar ser completo de uma vez. E que eu poderia satisfazer aquele meu sonho que comecei falando hoje. Pra sempre. Mas eu ainda não tenho a confiança de nenhum deles, eu ainda sou novato. Estou aprendendo as leis e os costumes de lá. 

A cada livro e desenho que eu vejo, me sinto mais próximo disso.

Mais próximo de tudo o que eu conheço e desconheço.

Mais próximo dele, dela e de todos da biblioteca.

Mais próximo de conhecer.

Mais próximo de viver.

Mais próximo

de mim.



Caminhando mais à frente, cravei nossos nomes na Árvore da Vida. Eternizados para sempre, 3 que nunca serão um. Um eternamente com o outro.

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